domingo, 18 de fevereiro de 2007

Jornais Bonitos

Gosto do Público. P. E também gosto muito do P2. Gosto de jornais que me informem, mas também gosto de ler para me entreter. Vou continuar a ler o Paulo Moura fora das notícias e prefiro o Luís Freitas Lobo por escrito. Com o Público sei de longe a longe o que vai sendo feito da minha amiga Andreia Cunha Freitas e quando a leio apercebo-me quase sempre que já não sei dela desde o tempo de Escola Superior de Jornalismo. Lembro-me de ter gostado de a imaginar no Rio de Janeiro, entretido com a escrita dela, num antigo suplemento sobre praias ou destinos de férias.
E por falar na beleza de um jornal, entrego as últimas linhas de texto ao Expresso. Lembra o cabeçalho e lembra muito bem que as mãos seguram o jornal com melhor design da europa.

Terapia Virtual

Muda a cara, muda o título, fica o endereço. Para curar os males com as coisas boas da vida. Negativos, bastam os dias, alguns. Que este espaço não seja a partir de hoje um depósito de coisas sombrias. É um espírito livre. Essencialmente.
"Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir" - G.Orwell

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Anibal Actor *

*Para ler de forma "inglesada"

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

A um mês dos 33

É melhor começar a viver mais devagar. Caso contrário, o fim chega demasiado depressa.

Podia dar-me para pior

Muito dificilmente, mas podia.

Seguidismo

Vamos porque os outros foram.

Confissão

Não sou cruel. Sou eu.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Fazes-me bem

AQUI MANDO EU!

Há cartazes na rua. Demasiados, vistos do alto, encobrem a multidão. Todos a uma só voz. Todos resumidos numa frase: AQUI MANDO EU!
Uma frase acentuada com a exclamação dos indignados. Sobre o desenho de uma mão com três dedos encolhidos e dois apontados: o polegar e o indicador.
No indicador, a frase: AQUI MANDO EU!
É uma manifestação de gente a favor da despenalização do homícidio cometido por armas de fogo. Dizem-se donos e senhores do dedo indicador. E ninguém, nem a lei, pode ter poder sobre esta parte do corpo de cada um. AQUI MANDO EU!, escrevem, gritam, repetem com a certeza e a fúria de quem está à frente no tempo. Porque a penalização não evita a mortandade clandestina. Porque a manutenção da penalização não vai acabar com o homicídio clandestino. Argumentos.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Morrer aos poucos

Fecham maternidades e estão para abrir clínicas de aborto.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

NÃO

Falo de futebol. Da selecção nacional portuguesa. Considero Deco uma excepção que confirma a regra. E mesmo renitente até concordo. Mais não. Chega. Fazer da naturalização de jogadores uma regra é um rombo na nacionalidade, é a banalização da idêntidade. E pior: o poder de decisão estás nas mãos de um estrangeiro. Muito provavelmente o melhor seleccionador português de sempre, assim dizem os resultados, mas um estrangeiro. Que não deveria ter voto na matéria quando a matéria tem a ver com a nacionalidade portuguesa.
Não aceito portugueses por interesse. Como todos sabemos, uma internacionalização é para qualquer jogador, sinónimo de inflação. No ordenado, na transferência, nas luvas. Por isso: não aos estrangeiros em série na equipa portuguesa de futebol. É curioso: este namoro de brasileiros à camisola das quinas só acontece quando em termos de ranking da FIFA Portugal está muito perto do Brasil.
[DESPORTO]