domingo, 28 de janeiro de 2007

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

A primeira vez

Com licença, nunca aconteceu antes, mas algum dia tinha de ser. É hoje. Vou mandar um blogue à merda.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Pub. Institucional

Outro espaço meu, um hobbie de sempre: o futebol, escrito aqui NOV9. O endereço completo: http//nov9.wordpress.com. NOV9, o Blogue Ponta de Lança.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Dúvida

A União de Leiria elabora um DVD com as arbitragens de Lucílio Baptista nas duas últimas épocas e vai entregar o filme ao Ministério Público. Posto isto, não estará a União de Leiria a arriscar uma pena de descida de divisão, à luz dos regulamentos da FIFA?

sábado, 20 de janeiro de 2007

Peso Pluma

Entre verdade e devaneio, a única pluma caprichosa do Expresso, escarrapacha, a propósito da Al Jazeera: "... com a tutela da maior escola de jornalismo do mundo, a inglesa...". Ó senhora, em Inglaterra, e assim de cabeça, 90 por cento dos jornalistas escrevem com garras no lugar dos dedos!Falo do que conheço, dos jornais e da televisão. Há uma semana a SKY News abre os noticiários com o Big Brother lá do sítio.
Os ingleses, escritos numa coluna de um jornal de referência português, com sendo donos e senhores da melhor escola de jornalismo do mundo. É cada uma!

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Ego

O que me falta em dinheiro, sobra-me em talento.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

O mundo depressa

[Romance Blogue]

A partir dos 25 é um tiro. A idade aperta o gatilho, dispara o arpão; ele fica cravado na madeira como uma âncora no fundo do mar. O barulho na tua cabeça é a corrente, os elos de aço são os dias até ao fim. Aos 25 já sabes onde estás. A seguir, aprendes a conhecer o mundo...depressa.

...uma palavra a mais mata qualquer história

"Pára de escrever só quando souberes como continua a história. Lembra-te de que podem escrever-se excelentes romances com palavras de vinte dólares, mas o mérito está em escrevê-los com palavras de vinte centavos. Nunca te esqueças de que o teu ofício é apenas uma parte do teu destino. Uma risca a menos não altera a pele do tigre, mas uma palavra a mais mata qualquer história. A tristeza resolve-se no bar, nunca na literatura".
Ernest Hemingway, citado por Luis Sepúlveda, em As Rosas de Atacama.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Fidel está bem,

assim. É o que me apetece dizer. E só não o digo por respeito incondicional ao mais valioso de todos os bens: a vida.

Ditadores em contagem decrescente

[misturando alhos com bogalhos]

Da noite para o dia: Pinochet, Saddam. O primeiro conhecido pelo último nome, o último, conhecido pelo primeiro. O mal que teria sido evitado ao mundo se as mães tivessem abortado. É o que me apetece dizer, mas não digo. Por respeito incondicional ao mais valioso de todos os bens: a vida.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

A memória curta

Uma dia de dor, domingo, 14 de Janeiro de 2007, ao final da noite. Salazar está nos dez mais votados da lista dos Grandes Portugueses. Neste país a memória é tão curta como o horizonte. Ou então este remember Salazar é mais um sintoma - grave - de uma democracia enferma.

Uma noite na noite

Ele tem o cabelo comprido despenteado a tapar as sobrancelhas. A fama de beber desde os treze anos é sinal de proveito até hoje. Desde a mesma idade, o outro cultiva canabis em casa e a mãe durante um par de anos viu ali um filho precoce. O terceiro faz 22 anos - estão ali por causa disso - é mais velho do que os dois anteriores e acordou um pouco tarde para as coisas da vida. Aos três junta-se um rookie da noite. Sem idade para conduzir, com uma adolescência mais protegida pelos pais, vai há discoteca duas ou três vezes por ano e não vai há muito tempo.
Estão apresentados os ingredientes. Juntos vão cozinhar uma saída igual a muitas saídas. Um episódio da vida deles e por mais que tente evitar não consigo deixar de pensar que este dia, um dia já foi meu na década de 90.
Ficam três horas na discoteca. São conhecidos da casa e assim entram com cartão sem consumo obrigatório. O mais novo não bebe uma gota. Os outros bebem por ele, por mim e por ti. Ainda bebem como se não houvesse amanhã. Perto do bar, para não se perderem da rota que os levou ali, riem muito, saltam, vivem. E um sobrevive. Num dos encontrões em grupo caem dois cartões ao chão. É importante salientar o facto de os cartões de consumo serem tipo multibanco, em plástico e com banda magnética. À saída, o mais novo é último. Espera porque sabe que não bebeu, que não vai ter de pagar, que é só apresentar o cartão e receber o talão válido para passar a porta.
A conta é tudo menos em branco, é o dobro da mesada. São 120 euros. Ele fica e vai ter de explicar porque não tem dinheiro. Ainda diz "ai o filho da puta!", mas não diz mais nada enquanto começa a pensar numa forma de explicar ao pai, ao telefone, o porquê do telefonema aquela hora da noite, e pior: o porquê da conta. Os outros foram embora a pensar que ele ia ficar. Todos menos o do cabelo despenteado. Deixam-no à porta de casa, onde mais uma vez ele não vai dormir. Desce a pé até largo da igreja, deita-se no mesmo banco das outras manhãs todas, adormece outra vez a imaginar a melhor forma de roubar o sino e parece-lhe ver a cruz do amigo mais novo com os pais à porta da discoteca. Adormece com um sorriso.