Mulher
Estava lá. Soberba e sozinha. Mesmo depois curva, a descer a rua para o início do texto. Trazia os pés no chão à velocidade destes dedos nestas teclas. Vinha com saudade. Chegava com a visão turva e lágrimas felizes no rosto. Trazia os braços com vontade de apertar. Assim, à espera de quem chega. Nessa ansiedade de trazer por casa. A minutos de um pranto familiar. E trás os pés no chão, descalços, a uma velocidade agora insuportável para estas mãos netas teclas. Chega. Abraça como se abraçasse a vida. Abraça como se abraçasse as útlimas linhas de um último texto. Não fica à espera de um beijo. Dá. E escreve uma daquelas história com para sempre antes do ponto final.